Alimentação saudável como aliada no combate à insuficiência cardíaca

Uma simples pesquisa no Google vai te mostrar que por ano são mais de 2 milhões de brasileiros acometidos de insuficiência cardíaca. Um quadro clínico muito comum mas que gera transtornos à saúde. 

Contudo, a pergunta que fica é: por que grande parte da população ainda prefere se submeter ao uso contínuo de remédios ao invés de buscar ajuda nutricional para combater a doença? Falta de conhecimento e informação – esta é a resposta. 

E hoje eu estou aqui para te relatar um pouco mais sobre como você pode cuidar do seu coração para que ele seja saudável e quais os principais passos para pessoas que já sofrem de problemas cardíacos. 

O que é insuficiência cardíaca? 

A insuficiência cardíaca acontece quando o coração não se enche de sangue (diastólica) ou quando o órgão não consegue bombear o sangue adequadamente (sistólica). Assim, quando o paciente é acometido por essa condição sente alguns sintomas como palpitação, falta de ar, cansaço e inchaço nas pernas. 

Normalmente, quando o cardiologista detecta o problema, quase sempre ele faz prescrição de medicação e também de uma dieta. Mas vale lembrar que o médico não é o profissional que será responsável por acompanhar sua alimentação e aqui entra o papel do nutricionista. Vale salientar que em casos mais graves é necessário intervenção cirúrgica como colocação de marca-passo ou desfibrilador que irão acompanhar o paciente para o resto da vida e esses pacientes também devem buscar a ajuda de uma nutricionista. 

Mas o que falta ser destacado para a população e principalmente pessoas que estejam na situação de insuficiência cardíaca é que a alimentação é o pilar da saúde. Assim, elas podem controlar seus índices caso consigam manter uma alimentação controlada. 

Essa consciência alimentar reduz o potencial de agravamento da doença, reduz os seus gastos com médicos e exames e reduz o seu gasto com remédios. Em contrapartida aumenta sua qualidade de vida e sua longevidade! 

Porém, muitas vezes, os pacientes ao se verem em uma condição de perda da saúde optam por dietas restritivas e aqui está um dos maiores enganos. 

Quer saber porquê? Eu fiz um texto falando sobre esse tema. Clique aqui e leia sobre o assunto para compreender por que dietas restritivas e milagrosas não trazem o efeito desejado por longos períodos. 

Reeducação alimentar e exames

O primeiro passo é o paciente compreender que possui uma doença crônica não transmissível e isso não é uma sentença de morte, pelo contrário. Olhar a situação traz a força necessária para propor novos objetivos de vida! 

De maneira generalista pode se dizer que a redução de gorduras saturadas e trans, assim como de sal e a priorização de carboidratos com baixo índice glicêmico, como a análise da necessidade de redução de líquidos, é a base da reeducação alimentar de um paciente com insuficiência cardíaca. 

Mas é fundamental a realização de exames para que o nutricionista elabore um planejamento personalizado para cada pessoa. Se você quer saber mais sobre os principais tipos de exames realizados pelos profissionais da nutrição leia aqui. Afinal, todos os seus índices importam, desde seu colesterol até as vitaminas! 

A consulta com o nutricionista trará segurança de que você está atento a sua condição. Já o acompanhamento mensal vai priorizar a sua evolução, mas com base numa reeducação alimentar onde você compreende os impactos dos alimentos no seu corpo, coração e na sua vida! Sua nutricionista será uma aliada que vai incentivar você, tirar suas dúvidas e jamais irá julgar suas dificuldades! 

Mas claro que se o médico liberar é importante realizar exercícios físicos, em alguns casos é importante realizar algo de intensidade leve como Yoga – que além de auxiliar na saúde do coração também proporciona clareza mental e pode ser uma ótima oportunidade para trazer resiliência para enfrentar os desafios da vida.  

Como cuidar do meu coração

Agora que você é saudável, saiba que agir de forma preventiva é a melhor forma de garantir o seu bem-estar. Aqui vale lembrar que aquilo que vem da terra sempre é mais saudável do que o industrializado. Ou seja, opte por uma alimentação rica em frutas, verduras e legumes. Mas você também pode buscar ingerir nas suas refeições mais: 

• Fibras – que fazem uma varredura nas artérias e englobam cristais de colesterol que são descartados nas fezes;
• Catequinas e epicatequinas – com potencial antioxidante que inibem a ação dos radicais livres;  
• Cálcio, potássio e magnésio – que auxiliam na redução da pressão arterial; 
• Gordura mono e poliinsaturadas – que se ingeridas de forma saudável fazem bem para o coração. 

Agora fique por dentro daquilo que você pode reduzir na sua alimentação para deixar seu coração mais feliz:

• Sal de cozinha
• Industrializados
• Enlatados
• Fast foods
• Salgadinhos 
• Embutidos
• Produtos em conversa 
• Açúcar refinado 
• Refrigerante 
• Frituras
• Carne vermelha

Mas lembro a você que não é preciso ter esses alimentos como vilões e sim estar atento que o consumo deles deve ser feito de forma consciente e espaçada. 

Você tem algum problema de coração e precisa de ajuda? Agende agora uma consulta comigo!